Novo sismo abalou as ruínas da capital do Haiti

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Fonte: rtp.pt

A população da capital do Haiti foi sobressaltada, na manhã de quarta-feira, por um novo sismo de magnitude 6.1 na escala de Richter. O epicentro do abalo, que semeou uma vaga de pânico em Port-au-Prince, foi localizado a 56 quilómetros a noroeste da cidade. Na sequência do sismo, o enviado especial da RTP Vítor Gonçalves ficou ferido sem gravidade.



Oito dias após o sismo de magnitude 7.0 que devastou o Haiti e matou dezenas de milhares de pessoas, a terra voltou a tremer em Port-au-Prince. Eram 6h03 (11h03 em Lisboa) quando os sobreviventes da catástrofe de 12 de Janeiro foram supreendidos com mais um abalo de magnitude 6.1. O tremor de terra foi registado pelo centro de Vigilância Geológica dos Estados Unidos, que situou o epicentro a 56 quilómetros a noroeste da cidade.

Na sequência do sismo, o jornalista da RTP Vítor Conçalves sofreu um acidente e ficou ferido sem gravidade. O repórter foi de imediato acompanhado por médicos de uma organização não governamental (ONG) no Universal Hospital de Port-au-Prince.
"Aquilo que nós sabemos é que foi um acidente na sequência da réplica do sismo desta madrugada. Ele sofreu alguns ferimentos, já foi visto por médicos americanos de uma ONG que está instalada em Port-au-Prince. Aquilo que sabemos é uma informação genérica por parte dos médicos e do próprio de que se encontrava bem, que estava a ser observado pelos médicos", explicava ao início da tarde o director de Informação da RTP, José Alberto Carvalho, em declarações à Antena 1.

A Autoridade Nacional de Protecção Civil indicou que o enviado especial da televisão pública foi "resgatado do hotel onde se encontrava por elementos da Força Conjunta (FOCON) Portuguesa que se encontra em Port-au-Prince".

Vítor Gonçalves sofreu um traumatismo cranioencefálico e tem uma lesão numa perna. Contudo, o seu estado não é considerado grave. O jornalista da RTP, que foi vítima de uma queda, encontrava-se no Hotel Plaza acompanhado do repórter de imagem Carlos Pinota, que não teve qualquer ferimento. O repórter foi entretanto encaminhado para o hospital das Nações Unidas em Port-au-Prince e assistido por médicos portugueses do INEM e da AMI. Nas próximas horas deverá ser evacuado para os Estados Unidos.

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