terça-feira, 19 de janeiro de 2010
 Fonte: BBC: One Planet: 17 de Janeiro de 2009

 Créditos: anovaordemmundial.com

No último programa da Série "Um Planeta" da BBC traz uma estarrecedora propaganda pró-tansgênico, que em sua última cartada tenta utilizar a mudança do clima (novo termo para aquecimento global) para justificar a importacao e o plantio de transgénicos.

Usar a maior farsa de todos os tempos para justificar um dos maiores venenos já criados para as pessoas e o meio ambiente, uma piada.

Veja abaixo o resumo do programa, mais abaixo voce pode ouvir o programa por completo.



Os impactos das alterações climáticas já sao visíveis. Padrões climáticos alternados estão afetando a vida de milhões em todo o mundo, especialmente na produção de alimentos.

No "Um Planeta" desta semana, Richard Hollingham discute a forma como a biotecnologia pode nos ajudar a desenvolver novas culturas que podem suportar duras condições de plantio. Ele vai a Bruxelas e discute com algumas das empresas de biotecnologia que querem que a Comissão Europeia relaxe a sua atitude em relação aos trangenicos. Ele também fala com a Comissão Europeia sobre a sua política em matéria de produtos geneticamente modificados.

Culturas geneticamente adaptadas para as mudanças climáticas precisam ser resistentes à seca e pragas e serem capazes de prosperar em solo de baixa qualidade. Eles também precisam proporcionar melhores rendimentos.

Estas culturas são controversos, especialmente na Europa. Historicamente, os legisladores europeus têm tido uma atitude muito cautelosa em relação aos alimentos geneticamente modificados e alimentos para animais. Atualmente a Comissão Europeia permite a importação de algodão geneticamente modificado, milho, colza, soja e beterraba açucareira para o consumo humano e animal. Até agora, a Comissão Europeia emitiu uma licença única para uma variedade de milho geneticamente modificado para ser cultivada na Europa.

Atualmente, existem cerca de cinqüenta produtos trangenicos que aguardam aprovação da Comissão Européia, dos quais dezenove são para o cultivo. As empresas que produzem transgênicos querem que a Comissao Europeia relaxe a sua moratória sobre a aprovação de novos produtos. Além das óbvias oportunidades comerciais, eles argumentam que se a Europa relaxar a sua atitude em relação aos alimentos trangenicos, as nações em desenvolvimento estarao mais propensas a aceitá-los também, e sao as nações em desenvolvimento as mais afetadas pelas alterações climáticas. Nesse sentido, a Europa está se tornando uma batalha crucial enquanto as empresas lutam para conseguir novas culturas autorizadas para cultivo.

Há ainda uma enorme oposição dentro da Europa para as culturas geneticamente modificadas. Mas estariam as alterações climáticas começando a alterar os termos do debate? Se o mundo será capaz de sustentar seus níveis atuais da população num momento em que está se tornando cada vez mais difícil de cultivar culturas tradicionais, chegamos agora ao ponto em que a Europa precisa de tomar uma atitude mais tolerante para o cultivo de culturas geneticamente modificadas?



As empresas de bio-tecnologia elogiam pois agora a europa terá um conselho científico, nos moldes do Brasil por exemplo. Sabemos então já o que esperar, como no Brasil, que o Secretário Executivo do Conselho Nacional de Biossegurança é ninguém menos que o ex-advogado da monsanto, Beto Vasconcelos.

O programa no entanto também mostra opiniões contrárias, de críticos dos tansgênicos. Em uma das entrevistas ele diz como os tansgênicos sãao intressincamente imprevisíveis e por isso se deve ter extrema cautela em sua adoção.

Por outro lado a Presidente da comissão européia insiste que a comissão européia se baseia na ciência. Bem, essa é a mesma desculpa daqueles que defendem o aquecimento global, ops, quer dizer, mudanca climática. Nós sabemos, porém, que esta ciência que tanto alardeiam é falsa, financiada pelas mesmas empresas que tiram gigantescas quantidades de dinheiro.

Um conselheiro científico de uma empresa diz que nao entende porque as pessoas acham que a ciência vindo das empresas tenha menos valor, e que seus standards são os mesmos de qualquer comunidade acadêmica. Provavelmente os mesmos standards das universidades envolvidas no Climategate, Universidade Britânica de East Anglia (Phil Jones) ou a americana Penn State (Michael Mann)

Ouça aqui o programa.

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